segunda-feira, 31 de outubro de 2022

CLT001. Lobo solitário


(Coleção Colt, nº1)

CLT002. Sem quartel!

(Coleção Colt, nº2)

CLT003. Morreu uma mulher


(Coleção Colt, nº3)


Quando aquele grupo de pioneiros chegou a Texas atraído pela propaganda acerca de boas terras deparou com uma situação de quase escravidão, pois nada correspondia às expetativas. Tiveram de vender muito mais do que a força de trabalho, a própria dignidade, pensando juntar algum dinheiro para prosseguir caminho.
Nessa caravana chegaram duas jovens e o seu tio Glenn. Ambas eram muito bonitas e uma delas (Lisbeth) não tardou a chamar a atenção do filho do explorador de todo aquele esquema com o qual se veio a envolver. A outra (Gizel) tudo fez para a não deixar cair nas mãos de gente tão ordinária, mas acabou por ter de fugir obtendo algum apoio de um pistoleiro que tinha um contrato estranho com outra mulher.
Longe do acampamento de escravos, Gizel decidiu que a mulher antiga tinha morrido e, a partir dali, outra nasceria dedicada a procurar uma vida de sucesso.

Eis algumas passagens


CLT004. Nascidos para a forca

(Coleção Colt, nº1)

CLT005. Ódio que mata


(Coleção Colt, nº5)
Estávamos com alguma curiosidade em relação a este livro de Edgar Caygill, exatamente por ser o primeiro neste formato a que tínhamos acesso. Caygill é mais um pseudónimo de Roussada Pinto que, para além deste, terá usado o de Ross Pynn. Conheciamo-lo de contos no Mundo de Aventuras, de argumentos para as aventuras de Tomahawk Tom desenhadas por Vitor Péon e de pequenas histórias na coleção Oeste. Por outro lado, temos uma ideia bem formada sobre a sua capacidade na novela policial, tão famosa na década de sessenta em títulos como «O casa da mulher…», e lemos com agrado os seus livros da série «So long, Jim», onde nos pareceu um autor bastante maduro e de elevada capacidade.
O livro em análise é bem mais parecido com os contos publicados no MA do que com os livros mais recentes. Nele entra de tudo: o pistoleiro ultra rápido («Dynamite Joe»), o bando de facínoras, a população aterrorizada por um só homem, a fuga para território índio, a crueldade dos índios e as cenas dela decorrentes, os soldados que protegem as caravanas, a bela menina que se apaixona pelo herói.
O livro não tem passagens elegíveis para publicação. Ele é eterna correria do herói, de grupos de homens, ele é uma coleção de designações do mais exótico possível: «o vale dos escravos», «o desfiladeiro dos abutres»… Só por isso vale a pena ser apreciado no seu conjunto, sabendo-se à partida que não é uma novela rigorosa, bem elaborada, mas algo que traduzia o grande entusiasmo pelo modo como a juventude naquela altura olhava o Oeste distante.

Leia Ódio que mata (Versão Integral)

CLT006. Um rural em ação


(Coleção Colt, nº 6)


Ray Sullivan era um jovem recentemente admitido para o Corpo da Guarda Rural do Texas, tendo apresentado as melhores provas de valentia e desempenho. Dado o seu perfil e o facto de não ser conhecido como pertencendo àquele corpo, foi encarregue de se dirigir a Peace City, no Arizona, com o objetivo de capturar um perigoso meliante responsável pela morte de um infortunado guarda rural. Para chegar àquele local teve de atravessar o terrível Deserto Perdido.
O agente chegou com sucesso ao local de cumprimento da sua missão e aí iniciou as suas investigações, num meio pejado de foragidos, alguns dos quais, no entanto, tinham qualidades humanas. E a sorte não deixou de protegê-lo ao se relacionar com algumas pessoas que o acompanhariam em alguns passos e o conduziriam à mais bela das mulheres.
Esperava um pouco mais desta novela de Orland Garr. Tudo corre de feição à personagem central que nunca chega a enfrentar uma situação verdadeiramente perigosa e encontra desde o início as pessoas certas para ter mais sucesso na missão.

CLT007. Máscara cinzenta



(Coleção Colt, nº 7)

CLT008. Diligência para o inferno



(Coleção Colt, nº 8)

Ted Lambert fugiu de Phoenix por ter cometido o terrível crime de vingar a morte de uma jovem que era a sua noiva, abandonando uma profissão como rural do Arizona. A sua fuga levou-o até Fenda Branda onde, numa ação menos pensada, roubou o fato de noivo a um homem que viajava e obrigou a noiva a celebrar com ele a cerimónia de matrimónio.

Começou assim um terrível período em que se viu envolvido em violentos tiroteios nos quais aquela com quem casara nunca assumiu uma posição clara. Ora o acusava, ora lhe dava um revólver para encetar uma fuga… Que segredo estranho estaria por trás do seu comportamento?

Tudo se esclareceu numa viagem em diligência para Phoenix na qual se juntaram elementos fundamentais: o Governador do Arizona, Ted e Regina como prisioneiros, Anabela, a mulher que casara com Ted, vários guardas e um carregamento em dinheiro destinado a subvencionar os camponeses pobres. Claro que este dinheiro foi o chamariz para os amigos do alheio…

Cumpre-me dizer que este livro de Silver Kane não foi dos mais agradáveis apesar da sua capa muito sugestiva. Depois de se iniciar com mais de quarenta páginas aos tiros, só no capítulo 7 veio ao de cima a capacidade do autor para lidar com sentimentos e emoções que envolvem homem e mulher. Aí o livro ganha em conteúdo que se esbate, sem esmorecer muito, até ao final com uma revelação dramática para Anabela, a mulher que casara com Ted.

E aqui deixamos o texto da obra:

CLT008.01 Casamento que termina em perseguição ao noivo

CLT009. Dívida de ódio


(Coleção Colt, nº 9)

Nesta novela assinada por Fidel Prado, voltamos à velha luta entre vaqueiros e ovelheiros concretizada por dois homens muito teimosos embora honestos. Um deles, no entanto, teve o azar de ser secundado por um capataz menos recomendável que não hesitou em o abater para acusar o rival e traçar uma caminhada para se apoderar do seu rancho. 
Acontece que o rancheiro era pai de uma menina que conhecia bem o ovelheiro com quem convivia apesar do seu terrível cheiro a bedum. Para os afastar, o rancheiro mandou-a estudar para longe e para ela foi uma terrível surpresa receber uma carta do capataz a anunciar-lhe a morte do pai e a acusar o ovelheiro de tão vil acto. 
Que irá passar-se? Será que o nosso ovelheiro vai conseguir manter-se na sua granja ou vai ser escorraçado? Quem triunfará? O ódio alicerçado numa mentira? Ou a velha amizade?

CLT010. A diligência de Middle

(Coleção Colt, nº 10)
A diligência de Middle, nascida essencialmente para a cobertura de um percurso que o caminho de ferro não podia satisfazer, serviu vários fins entre os quais os de um banqueiro manhoso que um dia resolveu fingir que "enviava secretamente" 50000 mil dólares utilizando os serviços da mesma os quais nunca chegaram ao destino em virtude de uma assalto.
Depois, o honesto banqueiro pediu aos depositantes que aceitassem repartir as perdas uma vez que o dinheiro era deles e o mal repartido por todos custaria menos a cada um.
A ação deste banqueiro cruza-se com o regresso de um jovem que, por acaso, encontrou a diligência já após o assalto e perseguiu o assaltante reparando que este tinha largado um saco de coiro no rio.
Como o banqueiro não apreciava este irreverente cow-boy, já que este morria de amores pela sua filha, aproveitou para fazer crer que ele era responsável pelo assalto. Quem venceria? A palavra do honorável e respeitável banqueiro ou a coragem de um jovem tão vilmente acusado?
Este livro de Fidel Prado está muito bem elaborado e parece bastante rigoroso. O autor perde-se por vezes em diálogos que não nos parecem muito naturais, mas é uma caraterística sua que temos de respeitar. A tradução parece-nos má com os tempos dos verbos a não condizerem com o discurso. Apesar de tudo, um bom momento da Coleção Colt 

Eis A diligência de Middle (Versão Integral)

CLT011. A lei antes de tudo

(Coleção Colt, nº 11)


Fred Smith, rápido com as armas e em despachar os adversários para outro mundo, homem de bom trato mau grado o apelido de «Funeral» Smith, foi convidado para impor a lei naquela tempestuosa cidade da fronteira. Pensavam os agentes do convite que ele se limitaria a limpar o ambiente de bandoleiros, mas ao fim de pouco tempo convenceram-se de que o apego à lei e à ordem era de molde a estorvar algumas das suas atividades.
As coisas complicaram-se para o novel representante da lei quando descobriu que uma jovem cantora de saloon era portadora de uma beleza perturbante capaz de incendiar o mais empedernido dos fora da lei. Ao saber que a mesma era perseguida por roubo pelo xerife da cidade vizinha tratou de correr o homem a pontapé e demonstrar que as convicções do mesmo não estavam bem fundamentadas…
É neste ambiente que se situa mais uma novela de Cliff Bradley. Trata-se de uma novela vulgar, talvez um pouco inferior na obra do autor. A entrada, com a apresentação de «Funeral» Smith, merece realce, mas o restante é mesmo vulgar.

Aproveite para conhecer Mister «Funeral» Smith

CLT012. "Má-Estrela" Jim

(Coleção Colt, nº 12)

CLT013. Viajante de passagem

(Coleção Colt, nº 13)

Dois ranchos.
Um pertence a um ex-ladrão que aspira a aumentar as suas terras para ter mais espaço e pastagens para o gado. Outro, nas mãos de uma mulher, depois de o pai ter sofrido misterioso acidente, constantemente sujeito a roubos e ao assédio do vizinho.
Um viajante de passagem. Procurava trabalho e foi contratado pela jovem em dificuldades, embrenhando-se a partir daí numa luta feroz para a apoiar.
Cliff Bradley é o autor desta obra que não merecia os erros de tradução e revisão que ostenta.

Aproveite para conhecer Viajante de passagem (Versão Integral)

CLT014. Dentadas de chumbo

(Coleção Colt, nº 14)

CLT015. Marca de morte

(Coleção Colt, nº 15)

CLT016. O «Colt» preparado

(Coleção Colt, nº 16)

CLT017. Um para a forca

(Coleção Colt, nº 17)

 

Um homem de honestidade inquestionável, excelente no manejo de armas, que gozava das simpatias da população de Pau Verde, uma pequena aldeia perto de El Paso, e que exercia funções financeiras na Anaconda Company, desapareceu sem deixar rasto.

Depois de buscas infrutíferas, foi com enorme surpresa que os habitantes da aldeia viram chegar um forasteiro montando o seu cavalo o qual, ainda por cima, ostentava manchas de sangue na sela.

Tanto bastou para o considerarem culpado do desaparecimento do conterrâneo e tentarem apanhá-lo para o julgar por assassínio o que indubitavelmente o conduziria à forca. Mas, apesar das suas tentativas, o presumido homicida escapou com estranha cumplicidade e tudo fez para não ser «Um para a forca».

Eis um livro interessante de Keith Luger apesar de muito centrado nos duelos da personagem central para escapar aos esforços das autoridades e dos populares que o perseguiam. A presença de uma jovem muito bonita que mais tarde se soube ser a noiva do desaparecido dá indubitável sabor à novela. Por outro lado, é algo estranho o início do livro concentrando a atenção num miúdo, Tim Farr, que aspirava a ser ajudante de xerife e que parecia ir ter papel fulcral na história. A verdade é que não voltou a ser falado, mesmo quando o xerife Smilles entendeu mudar de ajudantes.

Estrutura da obra:

CLT017.01 A chegada de um homem enerva as autoridades da pacífica Pau Verde

CLT017.02. Uma sela suja de sangue seco

CLT017.03. Fuga frustrada

CLT017.04. Um javali acossado por cães

CLT017.05. Uma noiva desesperada e armada

CLT017.06. Condenado à forca

CLT017.07. A última esperança reside numa mulher apaixonada

CLT017.08. Um revólver sob a saia

CLT017.09. Uma cantora providencial

CLT017.10. A testemunha perdida

CLT017.11. Como uma rês marcada

CLT017.12 Caçada fora de El Paso

CLT017.13 Suspeitas infundadas desvanecem-se

CLT017.14 E o morto reaparece em quarto do «Bom Samaritano»

CLT017.15 Sem margem para recuar


A tradução de Francisco Silva, não sendo confrangedora, faz-nos lembrar por vezes o português do Brasil.



Deixamos a imagem de algumas páginas deste livro onde podemos recordar os primeiros títulos da Coleção Colt e alguma publicidade a outras obras publicadas pela IBIS.

Na contracapa encontramos mais uma estrela (Virginia Mayo) da chuva de estrelas que então se divulgava amplamente nos livros da IBIS.

CLT018. O homem de Louisiana


(Coleção Colt, nº 18)

Talvez um puritano fosse da opinião que Matt Howland não empregou meios demasiado legais para obter o que tinha conseguido, mas então era difícil encontrar puritanos naquele país. Ao fim e ao cabo, Matt cometeu as mesmas ilegalidades que outros cometeram, mas sempre em jogo limpo e frente a frente. Ninguém o podia acusar de que os seus métodos de combate tivessem sido pouco nobres ou de canalha. Não, ele limitou-se somente a não sair da Lei, uma Lei não demasiado concreta nem acatada por todos.
Da sua honradez e nobre dureza, Howland sentia-se orgulhoso. Possuía os melhores terrenos de Arkansas, e a sua fortuna pessoal era bastante elevada. As suas plantações de algodão estendiam--se por um largo troço do Mississípi, não muito longe da fronteira com Louisiana, umas milhas mais abaixo de Arkansas City. 
Uma enorme conjura formou-se para alguém se apoderar dos seus terrenos. Matt apareceu morto e alguns vizinhos, portadores de velhas rivalidades, foram imediatamente acusados. Mas seria alguém com um passado menos recomendável quem tudo esclareceu e conseguiu a regeneração junto da filha do velho senhor.

Eis O homem de Louisiana em Versão Integral

Também pode apreciá-lo capítulo a capítulo:
·     I. Morte debaixo de chuva
·     II. Mississipi Lady
·    III. Suspeitas
·     IV. Incidentes a bordo
·     V. Emboscada noturna
·     VI. Acusação
·     VII. À margem da Lei
·     VIII. A fazenda sitiada
·     IX. As promessas de Jonathan Fox
·     X. Os assassinos atuam
·     XI. No último segundo
·     XII. A sangue e fogo
·     XIII. Um homem vai-se embora

CLT019. Fama de pistoleiro

(Coleção Colt, nº 19)


Fama de pistoleiro...
Acho que possuí esta obra. Ou estarei a fazer confusão com a Alma de pistoleiro do Sr. Bradley?
Calculo que será humanista, mas chata de ler. Talvez com pequenos episódios dignos de transcrição. Mas não é possível. A capa é um magnífico pormenor da luta que esse pistoleiro famoso travou...

CLT020. Rio Fúrias

(Coleção Colt, nº 20)

Há quanto tempo procuro este livro, talvez o primeiro que li nestas coleções. Não sei como me desfiz dele, mas o certo é que não consta do espólio.
O texto de Carrados deve ser com certeza excelente. Ficarei com essa ideia e ainda bem que nada me poderá trazer a desilusão.